"Mercados reagem em pânico" ao ataque. Petróleo e ouro disparam

Índices bolsistas estão a registar "violentas quedas", ao passo que o Brent valorizou acima dos 100 dólares por barril e o ouro também está a disparar.

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Notícias ao Minuto
24/02/2022 09:48 ‧ 24/02/2022 por Notícias ao Minuto

Economia

ataque

Foram registadas fortes explosões em pelo menos cinco cidades da Ucrânia horas depois do presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado o início de uma operação militar na Ucrânia. Em resposta a este ataque, os principais índices bolsistas reagiram "em pânico", com fortes quedas, ao passo que o petróleo e o ouro estão a disparar. 

Os "mercados reagem em pânico" ao ataque, dizem analistas da XTB, numa nota enviada ao Notícias ao Minuto. "Os mercados bolsistas estão a registar violentas quedas, com o DAX a posicionar-se abaixo da marca dos 14.000pts. Enquanto que o Brent ultrapassou a marca dos 100 dólares por barril. No lado dos ativos de refúgio, o ouro dispara", pode ainda ler-se. 

Por cá, a bolsa de Lisboa estava hoje em forte baixa, com o PSI20 a cair mais de 2%, alinhada com as principais bolsas europeias, depois do anúncio da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em forte baixa. Cerca das 8h25 em Lisboa, o EuroStoxx 600 caia 2,97% para 440,40 pontos, o petróleo Brent cotava-se a 102,57 dólares por barril e o euro caía para 1,1255 dólares.

Por outro lado, o preço do barril de petróleo Brent para entrega em abril subiu hoje acima dos 102 dólares, o valor mais alto desde julho de 2014.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) vai realizar hoje de manhã uma reunião de "emergência" ao nível dos embaixadores dos países membros para avaliar a invasão da Ucrânia.

O secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, está "a acompanhar a situação de perto" e dará "uma conferência de imprensa após a reunião", disse.

Stoltenberg já tinha condenado fortemente o ataque "imprudente e não provocado" da Rússia à Ucrânia, que considera pôr em risco "incontáveis vidas de civis", e lamentou que Moscovo tenha escolhido o "caminho da agressão".

Leia Também: Ucrânia. Lukashenko diz que Bielorrússia não vai participar na invasão

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