Numa declaração em vídeo, o governante referiu que "a decisão que hoje se tomou de reprivatização da Efacec é importante para a empresa e para a economia nacional".
"A Efacec tem um conhecimento extenso em matéria de engenharia e de equipamentos industriais, designadamente para o setor elétrico, que a tornam muito importante na próxima década de investimento muito significativo em Portugal e na Europa em matéria de eletrificação da nossa economia", acrescentou.
Siza Vieira sublinhou que "este processo aconteceu durante um período particularmente difícil dos mercados internacionais, com muitas perturbações derivadas da pandemia que, entretanto, ocorreu".
De acordo com o ministro, foi possível encontrar um investidor português, "uma empresa de referência nos setores onde também a Efacec intervém que esta disponível para fazer uma capitalização de 80 milhões de euros na empresa".
"Com a capitalização que será também efetuada por parte do Banco do Fomento, através de um instrumento de obrigações convertíveis em ações, será possível dotar a Efacec de recursos financeiros importantes para a nova fase ao mesmo tempo que terá uma liderança comprometida com o processo de crescimento e desenvolvimento da empresa", rematou.
O Conselho de Ministros aprovou hoje a venda da Efacec ao grupo português DST SGPS, o único a apresentar proposta final à compra dos 71,73% da empresa que estão nas mãos do Estado.
"O Conselho de Ministros tomou a decisão de conclusão do processo de privatização a Efacec, depois de 14 meses de processo, tendo concluído pela seleção do Grupo DST para a compra da participação na Efacec", precisou o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, em conferência de imprensa, em Lisboa.
A operação, precisou João Nuno Mendes, envolverá uma pré-capitalização a ser realizada pela Parpública e financiamento por parte do Banco de Fomento, o que, referiu, "permitirá ao Estado português reaver um conjunto de garantias de Estado que tinham sido prestadas ao longo destes dois anos a financiamentos bancários concedidos à Efacec" e que são na ordem dos 115 milhões de euros.
Desta forma, acentuou, após a assinatura do contrato de venda e na sequência do período de reestruturação da empresa, o Estado poderá manter nesta fase inicial uma participação na Efacec de até 25%.
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