Preço do gás? Governo avalia linha de crédito para setores mais afetados

O Executivo português está a avaliar a criação de uma linha de crédito dirigida aos setores mais afetados pelo aumento do preço do gás, como são os do vidro, cerâmica, têxtil e outros que estão a ser analisados pelo Ministério da Economia.

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Notícias ao Minuto
01/03/2022 08:47 ‧ 01/03/2022 por Notícias ao Minuto

Economia

Gás

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse na segunda-feira que o Governo está a ponderar criar uma linha de crédito para os setores mais afetados pelo aumento do preço do gás, como são os do vidro, cerâmica, têxtil e outros que estão a ser analisados pelo Ministério da Economia. 

"São várias as hipóteses que estão a ser discutidas em cima da mesa. Não só a possibilidade de haver apoios diretos aos setores específicos que são mais afetados, como a possibilidade de haver mesmo algum benefício fiscal que permita no final deste ano fiscal esse a mais vir a ser recuperado. [Além disso] está em avaliação a criação de uma linha de crédito, repito, para o setor do vidro, da cerâmica, do têxtil e mais dois ou três setores que o Ministério da Economia está a identificar como sendo aqueles que poderão sofrer um maior impacto", disse o ministro, em declarações transmitidas pela SIC Notícias. 

Falando aos jornalistas em Bruxelas após uma reunião extraordinária do Conselho sobre situação energética na Europa na sequência da crise na Ucrânia, o governante apontou que Portugal recebe, em média, seis navios por mês com GNL e, até final de março, chegarão oito.

Matos Fernandes disse que Portugal tem "reservas muito confortáveis" de gás, bem como "reservas públicas de 90 dias" de combustíveis, perante eventuais constrangimentos devido à invasão russa da Ucrânia. 

"Portugal não depende em nada do gasoduto que vem da Rússia, tudo o que usa de gás é GNL, que chega a Sines e é re-gaseificado e utilizado no nosso país. Há três dias, tínhamos as reservas de gás a 80% e hoje o número é certamente superior", pelo que "temos reservas muito confortáveis", declarou João Pedro Matos Fernandes.

O preço do gás natural TTF (Title Transfer Facility) para entrega em março subiu, na segunda-feira, 26% para 115 euros por megawatt hora (MWh), num contexto de maior incerteza devido à invasão russa na Ucrânia.

Desde que a Rússia, o principal exportador de gás natural da Europa, atacou militarmente a Ucrânia, na quinta-feira, que o preço do gás natural tem subido de forma acentuada.

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