Impulsionado pela invasão russa da Ucrânia e pelas sanções financeiras e económicas impostas pelo Ocidente a Moscovo, o nível atual do preço do barril utilizado como referência pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não era registado desde finais de julho de 2014.
Juntamente com os Estados Unidos e a Arábia Saudita, a Rússia é um dos três maiores produtores de "ouro negro", e a escalada das tensões tem suscitado receios de problemas de abastecimento, um fator que tem acentuado a tendência de subida sustentada já demonstrada pelos preços do petróleo devido ao vigoroso crescimento da procura global.
O aumento está também a ser registado noutros tipos de petróleo, tais como o petróleo Brent, de referência na Europa, que hoje a meio da manhã se negociava 111,59 dólares no mercado de futuros de Londres, mais 6,3% do que no fecho de terça-feira.
Os ministros da indústria dos 13 membros Estados da OPEP e os seus 10 aliados independentes, incluindo a Rússia, deverão hoje realizar a teleconferência mensal para definir o nível da sua produção em abril.
Segundo analistas citados pela Efe, espera-se que os mercados confirmem um aumento de produção de 400.000 barris por dia, em linha com um acordo alcançado em julho para regressar gradualmente aos níveis pré-pandemia.
No entanto, vários países não têm a capacidade de continuar a aumentar a produção.
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