Às 08:30 em Lisboa, os juros a 10 anos avançavam para 0,866%, contra 0,854% na quarta-feira.
Neste prazo, os juros terminaram em terreno negativo nas sessões de 08, 11 e 15 de janeiro de 2020 e atingiram o atual mínimo de sempre, de -0,059%, em 15 de dezembro de 2020.
Os juros a cinco anos mantinham-se em 0,054%, o mesmo valor de quarta-feira, depois de terem recuado para o atual mínimo de sempre, de -0,506%, em 15 de dezembro de 2020.
Os juros a dois anos recuavam para -0,486%, contra -0,476% na quarta-feira e o mínimo de sempre, de -0,814%, em 29 de novembro de 2021.
Os juros de Itália subiam em todos os prazos, enquanto os de Espanha e da Irlanda recuavam a dois e a cinco anos e avançavam a 10 anos.
Os juros da Grécia desciam a dois e a cinco anos e mantinham-se a 10 anos.
Os juros das dívidas soberanas estão a cair desde segunda-feira devido ao agravamento da situação na Ucrânia, após terem subido significativamente, tendo atingido máximos desde a primavera de 2020, depois de a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, ter admitido em 03 de fevereiro um aumento das taxas de juro diretoras do banco central da zona euro já este ano, para combater o aumento da inflação.
Na sequência da reunião do Conselho de Governadores e de uma subida da inflação homóloga 'flash' da zona euro para 5,1% em janeiro, o BCE admitiu em 03 de fevereiro endurecer a política monetária este ano com subidas das taxas de juro.
No mesmo dia, o Banco de Inglaterra (BoE) subiu, pela segunda vez em dois meses, a taxa de juro diretora de 0,25% para 0,5%.
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