"A Accenture junta-se ao povo da Ucrânia, Governo, empresas e pessoas de todo o mundo, pedindo o fim imediato do ataque ilegal e horrível ao povo da Ucrânia e à sua liberdade. Assim, a Accenture está a descontinuar os negócios na Rússia", indicou, em comunicado, a consultora, garantindo que vai apoiar os seus quase 2.300 trabalhadores naquele país.
Por outro lado, referiu que, embora não tenha negócios na Ucrânia, pretende continuar a ajudar todos os trabalhadores ucranianos que pertencem à empresa, bem como as respetivas famílias, disponibilizando teleconsultas para os que se mantêm no país e ajudando a reinstalar as famílias que deixam o território.
A empresa vai também doar cinco milhões de dólares (cerca de 4,5 milhões de euros) a organizações humanitárias sem fins lucrativos para apoiar os que se estão a refugiar na Polónia, Roménia, Eslováquia, Hungria e República Checa.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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