Entre as medidas que defende, a confederação presidida por Joao Vieira Lopes aponta a descida do IVA dos combustíveis para a taxa intermédia (de 13%) e a revisão das tabelas deste imposto relativamente a bens essenciais como produtos alimentares cujos preços estão a ser ou serão particularmente afetados pela guerra na Ucrânia.
Num comunicado divulgado hoje após uma reunião da sua direção, a CCP exige ainda que o Governo lance apoios à tesouraria das empresas na forma de empréstimos com garantia do Estado e possibilidade de serem parcialmente convertidos em subsídio não reembolsável.
A CCP pede ainda que tais apoios sejam dirigidos à generalidade dos setores económicos, devido ao efeito de arrastamento a toda a economia.
Para esta confederação empresarial deverão ainda ser suspensas "temporariamente, um conjunto de regras relativas ao funcionamento da União Europeia, tal como sucedeu relativamente à crise sanitária, designadamente ao nível das regras relativas aos auxílios de Estado e também em matéria de IVA".
A CCP reiterou também a sua disponibilidade para cooperar na integração de trabalhadores ucranianos e a sua condenação à invasão da Ucrânia pela Rússia.
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