"A Eni suspendeu novos contratos para o fornecimento de petróleo bruto ou derivados de petróleo da Rússia", disse um porta-voz do grupo, citado pelos órgãos de comunicação social italianos.
"Em todo o caso, a Eni vai operar em total conformidade com o que for estabelecido pelas instituições europeias e nacionais", acrescentou.
No dia 02 de março, a gigante petrolífera italiana anunciou que iria prosseguir com a venda da sua participação conjunta de 50%, em partes iguais com a russa Gazprom, no gasoduto "Blue Stream", que liga a Rússia à Turquia, devido à invasão da Ucrânia.
"No que diz respeito à participação conjunta e em partes iguais com a Gazprom no gasoduto 'Blue Stream', a Eni pretende proceder à venda da sua participação", disse na altura um porta-voz da empresa, que especificou que a sua presença atual na Rússia era "marginal".
A Eni segue o exemplo de grandes petrolíferas como as britânicas Shell e BP, que anunciaram a retirada de projetos na Rússia devido à invasão militar russa na Ucrânia.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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