No ano passado, a agência de notação financeira optou por não se pronunciar sobre a dívida soberana portuguesa, apesar de ter previsto avaliações para os dias 12 de março e 10 de setembro.
Mantém-se, assim, a classificação reforçada na última revisão, datada de 11 de setembro de 2020, em que a agência dizia que mantinha o 'rating' e a perspetiva por considerar que Portugal deveria ser capaz de acomodar o choque da crise nas finanças públicas devido ao apoio da União Europeia.
Agora, a S&P prevê voltar a olhar para a dívida portuguesa no segundo semestre, em 09 de setembro.
A primeira agência de notação financeira a pronunciar-se este ano sobre Portugal foi a DBRS, que manteve, em 25 de fevereiro, o 'rating' em "BBB" (alto), mas melhorou a perspetiva de 'estável' para 'positiva'.
Já a Fitch, que fixou o 'rating' da República Portuguesa em 'BBB' com perspetiva 'estável', deverá pronunciar-se no dia 06 de maio e posteriormente no dia 28 de outubro.
A última agência a avaliar Portugal deverá ser a Moody's, que em 17 de setembro de 2021 subiu o 'rating' do país de 'Baa3' para 'Baa2' -- o penúltimo grau da categoria de investimento de qualidade --, com perspetiva 'estável'. A agência norte-americana tem previsto pronunciar-se no dia 20 de maio e no dia 18 de novembro.
O 'rating' é uma avaliação atribuída pelas agências de notação financeira, com grande impacto para o financiamento dos países e das empresas, uma vez que avalia o risco de crédito.
Os calendários das agências de 'rating' são, no entanto, meramente indicativos, podendo estas optar por não se pronunciarem nas datas previstas ou avançarem com uma avaliação não calendarizada.
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