As empresas portuguesas estão "na cauda da Europa na implementação da fatura eletrónica", revela esta quarta-feira a SERES Portugal, citando dados do Eurostat, que dão conta que quase 80% das empresas portuguesas estão atrasadas na transformação digital, estando mesmo nos últimos lugares da União Europeia.
Um estudo da SERES revela que a adoção da fatura eletrónica poderá traduzir-se numa redução de custos de 47.383.100 euros.
"Relativamente ao grau de implementação da fatura eletrónica em Portugal nas PME’s e microempresas, o crescimento no último semestre do ano passado foi consideravelmente baixo, e a publicação do Decreto-Lei n.º 104/2021 de 27 de novembro veio desacelerar ainda mais a procura de serviços de faturação eletrónica, visto que o mesmo alargou o prazo de implementação para este tipo de empresas até 30 de junho de 2022”, refere Tiago Cancela, Sales Manager & Corporate Liaison da SERES Portugal, citado num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A SERES lembra que, com a pandemia, o Governo decidiu "adiar por alguns meses a entrada em vigor da implementação obrigatória da faturação eletrónica nas administrações públicas", sendo que "até agora, apenas as grandes empresas estão obrigadas a utilizar a faturação eletrónica, enquanto que as PME e as microempresas terão de o fazer a partir de 30 de junho de 2022".
Leia Também: Idanha-a-Nova investe 822 mil euros na eficiência energética de escola