A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) divulgou os dados relativos à ocupação hoteleira da região no último mês e indicou que a "taxa global média por cama foi de 29,9%", valor 10,4% abaixo do registado em fevereiro de 2019.
"A variação homóloga verificada é justificada pela pandemia provocada pelo vírus covid-19, cujo impacto na hotelaria começou a sentir-se no início do mês de março de 2020. A taxa de ocupação média nos últimos 12 meses quedou-se nos 37,7%", revelou ainda a AHETA no comunicado em que fez a divulgação dos dados mensais de fevereiro de 2022.
Quanto a zonas geográficas, as principais subidas na ocupação por quarto foram sentidas em Lagos/Sagres, com mais 54,1%, e em Tavira, com mais 35,1%, enquanto as principais descidas afetaram as áreas de Monte Gordo/Vila Real de Santo António, com menos 39,5%, Carvoeiro/Armação de Pera, com menos 28,0%, e Albufeira, com uma descida de 26,5%, referiu a AHETA.
"A zona de Faro/Olhão foi a que registou a taxa de ocupação mais elevada, com 57,7%, enquanto a mais baixa ocorreu na zona de Monte Gordo/Vila Real de Santo António, com 31,3%", quantificou.
A associação empresarial algarvia avançou também que, por categoria, as principais quebras verificaram-se nos hotéis e aparthotéis de quatro estrelas e nos aldeamentos e apartamentos turísticos de três estrelas, com menos 25,0% e menos 5,9%, respetivamente.
Em sentido inverso, completou, foram registadas subidas nos hotéis de três e duas estrelas (mais 25,5%) e nos de cinco estrelas (mais 14,3%).
"Os aldeamentos e apartamentos turísticos de cinco e quatro estrelas foram os que registaram a taxa de ocupação mais alta (26,9%). A ocupação mais baixa ocorreu nos hotéis e aparthotéis de quatro estrelas (21,0%)", acrescentou a AHETA.
A associação algarvia destacou ainda que os mercados emissores de turistas que mais subiram em fevereiro, face ao período homólogo de 2019, foram o português (mais 20,8%), o espanhol (mais 29,2%) e o francês (mais 19,2%), enquanto as maiores descidas foram sentidas nos mercados do Reino Unido (menos 18,7%) e da Alemanha (menos 36,8%).
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