O número de pessoas em estado "inativo" é de 95.865, disse a vice-presidente do Conselho da Federação Russa (Senado), Galina Karelova, segundo a agência Interfax.
Ao mesmo tempo, 36.765 organizações, onde trabalham mais de oito milhões de pessoas, modificaram o regime laboral, avançou.
"O maior número (de pessoas que perderam o emprego) observa-se em Moscovo, Samara, Kaluga e São Petersburgo", especificou.
Karelova indicou que o governo adotou medidas de apoio aos cidadãos, que já aproveitaram a mais de 600 mil.
"Mobilizaram-se mais de 39 mil milhões de rublos (340 milhões de euros) para apoiar o mercado laboral do fundo de reserva do governo. A maior parte desta soma destina-se à criação de empregos temporários para trabalhadores em risco de despedimento e a organização de atividades sociais", disse.
O vice-primeiro-ministro russo, Alexandr Novak, disse hoje que "estão a ser elaboradas medidas para manter as empresas, cujos donos decidiram encerrá-las".
Acrescentou que "os proprietários vão ter a opção de reiniciar a atividade ou vender a sua parte".
O presidente da câmara de Moscovo, Serguei Sobianin, afirmou na semana passada que cerca de 300 empresas estrangeiras cessaram as suas atividades na capital russa depois da imposição das sanções pela invasão da Ucrânia.
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