O fórum, lançado por Bruxelas, decorre num formato híbrido, e pretende mostrar às empresas europeias as oportunidades de negócio em Angola para além do petróleo e gás, com destaque para a agroindústria, energias renováveis, transformação digital, logística e infraestruturas de água, em linha com a estratégia Global Gateway da Europa e o Pacote de Investimento África -- Europa, de acordo com um comunicado da delegação da União Europeia (UE) em Angola.
Uma delegação liderada pelo ministro de Estado da Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, e outros ministros angolanos apresentará aos potenciais investidores a agenda de reformas e visão do executivo angolano para apoiar o investimento direto estrangeiro no país.
O Fórum acolherá ainda a assinatura de alguns acordos: um empréstimo de 50 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento, uma subvenção da UE, no valor de sete milhões de euros para apoiar a resiliência sanitária de Angola em relação à covid-19 e um acordo de projeto de desenvolvimento no valor de 25 milhões de euros entre a organização holandesa Flying Swans e a Agência Reguladora de Certificação de Carga e Logística de Angola (ARCCLA).
Será também dado destaque ao Acordo de Facilitação de Investimentos Sustentáveis atualmente em negociação entre Angola e a UE.
Os participantes vão também explicar como as empresas podem tirar partido do futuro Acordo de Facilitação de Investimentos Sustentáveis Angola-UE, atualmente em negociação e as ferramentas financeiras disponíveis para os investidores.
Serão também realçadas as perspetivas de adesão de Angola ao Acordo de Parceria Económica UE-SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) e os seus potenciais benefícios.
O evento decorre no âmbito dos diálogos entre os setores público-privado UE-África, apoiados pelo Fórum Empresarial UE-África, sendo organizado conjuntamente pela União Europeia e pela União Africana.
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