Reembolsos do IRS? Finanças querem "retomar" prazo médio de 17 dias
A expectativa é que o prazo médio de reembolso se situe nos 17 dias, mas no caso do IRS automático poderá ser mais rápido: 12 dias.
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Economia IRS
O Ministério das Finanças quer retomar o prazo dos reembolsos pré-pandemia na próxima campanha do IRS, que arranca já na sexta-feira, dia 1 de abril. A expectativa é que o prazo médio de reembolso se situe nos 17 dias, mas no caso do IRS automático poderá ser mais rápido: 12 dias.
"A expectativa é retomar o prazo de reembolsos pré-pandemia, ou seja, reembolsar todos os contribuintes num prazo médio de 17 dias (no caso do IRS automático pode ser em cerca de 12 dias e nos restantes casos de 19 dias)", disse fonte oficial do Ministério das Finanças ao Notícias ao Minuto.
A campanha de entrega do IRS, saliente-se, arranca no dia 1 de abril e prolongar-se-á até ao final de junho, como é habitual.
No ano passado, recorde-se, os primeiros reembolsos começaram a chegar às contas dos contribuintes duas semanas depois de arrancar o prazo para a entrega da declaração.
O número de agregados familiares que em 2020 teve efetivamente IRS liquidado totalizou 3.043.791, o que corresponde a 55,55% dos que entregaram declaração anual do imposto. Este é um dos dados que consta das estatísticas do IRS de 2020 (cuja declaração foi entregue em 2021), recentemente divulgadas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
A percentagem de contribuintes com IRS liquidado em função do total de agregados observada em 2020 está em linha com a de 2019 (55,59%) e ligeiramente acima dos 53,66% registados um ano antes.
Desta forma,"para 44,45% dos agregados não é apurado qualquer valor de IRS", refere a AT nas notas que acompanham os dados estatísticos.
A mesma informação mostra ainda que, em 2020, 736.022 agregados (13,43% do total) tiveram rendimentos brutos inferiores a cinco mil euros e que 1.400.516 (25,56%) tiveram rendimentos entre cinco mil e 10 mil euros brutos. No primeiro caso, verificou-se um aumento de 8,61% face ao ano anterior, enquanto no segundo há a registar uma quebra de 3,15%.
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[Notícia atualizada às 09h55]
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