O volume a lançar no mercado será divulgado "no início da próxima semana", anunciou a AIE em comunicado divulgado após ter terminado uma reunião ministerial extraordinária, que decorreu por videoconferência.
Os ministros destacaram que a guerra na Ucrânia "continuar a causar uma tensão significativa nos mercados petrolíferos, o que gera um aumento da volatilidade dos preços" enquanto as reservas estão "no seu nível mais baixo desde 2014", segundo o comunicado.
Esta decisão da AIE foi divulgada um dia após os Estados Unidos terem anunciado a libertação de um milhão de barris de petróleo por dia da reserva estratégica do país, durante seis meses, numa tentativa de travar a subida de preços. A medida representa um total de 180 milhões de barris.
No mês passado, os países da AIE já tinham prometido lançar no mercado cerca de 62,7 milhões de barris das suas reservas, sublinhando que poderiam ir mais longe.
Os membros da AIE, que reúne 31 países, incluindo Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália e Reino Unido, têm, no total, reservas de 1,5 biliões de barris.
A invasão russa da Ucrânia provocou um forte aumento do preço do petróleo, quando os países produtores continuam a restringir a sua oferta.
Os membros da OPEP+ (aliança constituída pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e 10 outros produtores, incluindo a Rússia) têm recusado até agora aumentar significativamente a produção para aliviar o mercado, limitando-se a uma subida gradual de 400.000 barris por dia todos os meses.
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