De acordo com o relatório América Latina e do Caribe, o Brasil é, entre 28 países analisados (ficou de fora a Venezuela), o segundo que menos crescerá, ficando apenas atrás do Haiti.
Para 2023, a instituição prevê que a economia brasileira cresça 1,3% e no ano seguinte 2%.
O Banco Mundial reduziu também a sua projeção de crescimento económico para a América Latina e Caraíbas de 2,6% para 2,3% para este ano, face à incerteza devido ao coronavírus, à elevada inflação e à guerra na Ucrânia.
As restrições ao comércio com a Rússia, devido a sanções impostas por causa da invasão à Ucrânia, são também um fator de desestabilização económica no Brasil.
O Banco Mundial recorda que o Brasil, uma potência agrícola, compra grande parte do seu fertilizante da Rússia.
A instituição lembra também que "alguns grandes fabricantes, como a Embraer, estão a perder grandes mercados porque estão a suspender as suas exportações e assistência técnica ao setor aeronáutico russo".
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