Dedução majorada a partir do segundo filho alargada até aos seis anos

A majoração da dedução ao IRS atribuída aos segundos filhos e seguintes vai ser alargada até aos seis anos de idade, sendo a medida concretizada até 2023.

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Lusa
13/04/2022 15:46 ‧ 13/04/2022 por Lusa

Economia

Orçamento do Estado

A medida já estava prevista na proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) chumbada em outubro, sendo agora confirmada na nova proposta que o Governo entregou hoje na Assembleia da República, com o relatório que a acompanha a detalhar que será concretizada até 2023.

Assim, "até 2023, a dedução à coleta por dependente até aos seis anos, aplicável a partir do segundo filho, aumentará de 600 para 900 euros", registando-se "em 2022 um aumento do valor da dedução de 600 para 750 euros e em 2023 um novo aumento de 750 para 900 euros", detalha o relatório.

Em 2022, esta medida irá reduzir em 10 milhões de euros o IRS pago pelas famílias abrangidas.

Atualmente é atribuída a cada dependente uma dedução de 600 euros que é majorada em 126 euros quando a criança tem até três anos. Nas famílias em que há mais de um dependente, esta majoração aumenta para os 300 euros (atingindo um total de 900 euros) a partir do segundo filho e seguintes enquanto não perfazem os três anos de idade.

A idade relevante é a que a criança tiver em 31 de dezembro do ano a que respeita o imposto.

A dedução é dividida por ambos os pais em caso de guarda conjunta e residência alternada dos dependentes menores.

Este aumento não é cumulável com a dedução adicional de euros 126 por cada dependente que não ultrapasse três anos de idade até 31 de dezembro do ano a que respeita o imposto.

O ministro das Finanças entregou hoje no parlamento, pelas 13:10, a proposta de Orçamento do Estado para 2022, a primeira do terceiro executivo liderado por António Costa e que é suportado por uma maioria absoluta do PS na Assembleia da República.

A proposta de Orçamento do Estado para 2022 vai ser debatida na generalidade na Assembleia da República nos próximos dias 28 e 29, estando a votação final global marcada para 27 de maio.

Leia Também: Governo prevê 495 milhões de dividendos do Banco de Portugal e da CGD

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