Num comunicado, o grupo automóvel explicou que com esta suspensão de atividade na fábrica de Kaluga garante "o pleno cumprimento de todas as sanções em vigor" e também protege os seus empregados.
Também insistiu que condena a violência e apoia "qualquer ação para restaurar a paz", numa referência direta à invasão russa da Ucrânia.
A Stellantis tinha decidido, pouco depois do início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro, suspender todas as operações de exportação e importação com a Rússia.
A suspensão da atividade na sua fábrica de Kaluga - na qual partilha a propriedade com a Mitsubishi, com participações de 70% e 30% respetivamente - é em princípio temporária, embora a empresa não tenha dado qualquer indicação sobre o futuro.
Antes do conflito, 2.700 empregados trabalhavam na fábrica, que monta as furgonetas dos modelos Expert de Peugeot, Jumpy de Citroen e Vivaro de Opel, e apenas 11.000 unidades deixaram as suas linhas de montagem no ano passado.
Estes números ilustram o papel marginal desempenhado pela produção na Rússia por um grupo como a Stellantis, que no ano passado vendeu 6,5 milhões de veículos em todo o mundo.
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