De acordo com comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP, "através de uma parceria 50%/50% entre as suas subsidiárias EDP Renováveis, S.A. ("EDPR") detida em 74,98% e a EDP Energias do Brasil ("EDP Brasil") detida em 56,94%, assegurou um Contrato de Aquisição de Energia ("CAE") para a venda da energia limpa produzida por 120 MWac [megawatts] do projeto solar Novo Oriente".
A nova central solar, com uma capacidade total de 254 MW, dos quais 120 ficam assegurados com este CAE, situa-se perto de um outro projeto, a central solar Pereira Barreto, que entrou recentemente em operação, o que, segundo a empresa, proporcionará "sinergias significativas entre os dois".
A EDP espera que a nova central fotovoltaica Novo Oriente, entre em operação em 2024.
"Com este novo CAE, a EDP continua a aumentar a sua diversificação tecnológica com 3,8 GW de capacidade solar assegurada e um total de 8,9 GW de capacidade renovável assegurada para o período de 2021-25", destacou a elétrica portuguesa, na nota enviada ao mercado.
A empresa realçou ainda que este tipo de contratos reforçam "o seu perfil de baixo-risco e estratégia de crescimento baseado no desenvolvimento de projetos competitivos e com visibilidade de longo-prazo, promovendo a aceleração da transição energética e a descarbonização da economia".
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