O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão a cotar 62 cêntimos acima dos 110,20 dólares com que fechou as transações na quarta-feira.
A cotação do Brent travou hoje o seu avanço, depois de progredir 4,82% na sessão anterior, impulsionada pelas perspetivas de a União Europeia impor um embargo ao petróleo russo.
Mas hoje também ocorreu uma reunião da aliança de exportadores de petróleo, designada OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e pela Rússia, que aprovou um aumento da produção de crude em 432 mil barris diários, a partir de 01 de junho.
Reunidos por videoconferência, os ministros do grupo de 23 Estados, que inclui 13 da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e 10 aliados, mantiveram a decisão aprovada em junho último de subir gradualmente a produção global mensal e indicaram que voltam a analisar a situação no dia 02 de junho.
Por outro lado, o preço do crude continua a ser influenciado também pelos receios de novas restrições na China, determinadas pelo combate ao novo coronavirus, designadamente pela revisão em baixa das previsões de consumo chinês.
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