Gasolina deve ficar mais cara nove cêntimos na 2.ª feira. E o gasóleo?
Previsões apontam para uma subida de nove cêntimos no caso da gasolina, no início da próxima semana, e para uma descida de dois cêntimos no caso do gasóleo, adiantou fonte do setor ao Notícias ao Minuto.
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Economia Combustíveis
Os preços dos combustíveis deverão voltar a registar um comportamento distinto na próxima semana, com as previsões a apontarem para uma subida de nove cêntimos no caso da gasolina e para uma descida de dois cêntimos no caso do gasóleo, adiantou fonte do setor ao Notícias ao Minuto.
Como é habitual, mais ao final da tarde o Governo divulgará as suas previsões relativamente aos preços, revelando também o que decide fazer em relação ao Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP).
No início desta semana, recorde-se, também se verificou um comportamento misto dos preços dos combustíveis: o gasóleo ficou mais barato 3,7 cêntimos, ao passo que a gasolina encareceu 3,2 cêntimos, de acordo com os preços médios divulgados na plataforma Preços dos Combustíveis Online.
Este comportamento misto do preço dos combustíveis era já esperado, tanto pelo Governo como por fontes do setor. O Ministério das Finanças revelou, na sexta-feira da semana passada, que esperava uma diminuição de até 6,8 cêntimos no caso do gasóleo e um aumento de um cêntimo no caso da gasolina.
Os preços médios de venda nacionais da gasolina e do gasóleo situaram-se acima dos valores médios praticados na União Europeia (UE), no primeiro trimestre, de acordo com dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), divulgados esta semana.
Segundo o boletim de preços da UE-27 relativo aos combustíveis, publicado pela ERSE, relativamente à gasolina 95 simples, nos três primeiros meses do ano, os preços médios de venda (PMV) nacionais foram mais altos do que a média UE-27, situando-se na oitava posição dos países com preços mais altos.
Já no que diz respeito ao gasóleo simples, "o PMV nacional situou-se acima dos valores médios da UE-27, atribuindo a Portugal o 10.º lugar dos preços mais altos", observou o regulador da energia.
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