O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão no International Exchange Futures a cotar 6,50 dólares abaixo dos 122,84 com que fechou as transações na terça-feira.
A mudança do contrato de referência nas negociações dos futuros do petróleo de julho para agosto alterou os níveis de cotação nos últimos dias.
Na terça-feira, o barril para agosto encerrou nos 115,60 dólares, pelo que o seu preço avançou hoje 0,64%.
As especulações sobre a eventualidade de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) romper os laços com a Federação Russa, com quem constitui um grupo de exportadores designado OPEP+, com outros Estados, que decide sobre níveis de produção, centrou a atenção do mercado durante o dia.
As sanções que incidem sobre a exportação de petróleo russo fazem com que os aumentos de produção acordados no OPEP+ não se traduzam necessariamente em um aumento da oferta, pelo que a pertença da Federação Russa no programa de extração conjunto perdeu efetividade, segundo os analistas.
Perante este cenário, existem dúvidas entre os investidores sobre a capacidade do resto dos membros do grupo de preencher o vazio criado pelas sanções ao petróleo russo nos planos de aumento da produção desenhados para procurar conter os preços.
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