O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão no Internacional Exchange Futures a cotar 2,84 dólares acima dos 117,54 com que fechou as transações na quinta-feira.
No 100.º dia da invasão russa da Ucrânia, uma das matérias-primas cuja cotação mais sofreu o impacto foi o petróleo, em concreto o Brent, cujo preço subiu mais de 22%, mais de 23 dólares em termos absolutos, desde 23 de fevereiro, véspera do ataque das tropas do Kremlin.
Nas últimas semanas, a cotação do petróleo tem mantido uma tendência ascendente, perante a possibilidade de a União Europeia vetar o crude russo, como acabou por o fazer, dados os efeitos que pode ter na oferta, perante a recuperação da procura, passadas as contenções socioeconómicas determinadas pelo combate à pandemia do novo coronavirus.
O conjunto designado por OPEP+, que junta os 13 membros da Organização dos Países Exportadores e Petróleo (OPEP) com 10 aliados, entre os quais a Federação Russa, alterou na quinta-feira a sua estratégia de contenção de preços, ao acelerar o aumento da extração diária para julho e agosto em mais 648 mil barris, 50% acima da quantidade de referência nos meses anteriores.
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