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Desemprego no Brasil cai para 9,8%, até maio

A taxa de desemprego ficou em 9,8% no trimestre encerrado em maio no Brasil, a menor para esse período desde 2015 quando foi de 8,3%, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desemprego no Brasil cai para 9,8%, até maio
Notícias ao Minuto

16:25 - 30/06/22 por Lusa

Economia Brasil

Em relação ao trimestre anterior, de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, a taxa de desemprego no país sul-americano caiu 1,4 pontos percentuais, e, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a queda foi de 4,9 pontos.

"Foi um crescimento expressivo e não isolado da população ocupada. Trata-se de um processo de recuperação das perdas que ocorreram em 2020, com gradativa recuperação ao longo de 2021", destacou Adriana Beringuy, coordenadora de sondagens do IBGE.

"No início de 2022, houve uma certa estabilidade da população ocupada, que retoma agora sua expansão em diversas atividades económicas", acrescentou a especialista.

Desde a última década, a taxa de desemprego no país é divulgada mensalmente, mas é considerado como referência o trimestre móvel com os meses anteriores ao período reportado.

Até maio, o número de pessoas à procura de emprego no Brasil era de 10,6 milhões, um número inferior em 30,2% na comparação anual.

Em maio, a população ocupada totalizou 97,5 milhões de trabalhadores -- a maior da série histórica desde que o IBGE começou a monitorá-la em 2012 -- com aumento de 10,6% (9,4 milhões de pessoas) face ao mesmo período de 2021.

O número de trabalhadores com contrato de trabalho setor privado, sem incluir os trabalhadores domésticos, atingiu 35,6 milhões de pessoas em maio, um aumento de 2,8% face ao trimestre anterior e de 12,1% (3,8 milhões de pessoas) na comparação anual.

O relatório do IBGE também indicou que para maio o rendimento médio dos trabalhadores brasileiros ficou em 2.613 reais por mês (cerca de 478 euros), o que representa estabilidade em relação ao trimestre móvel anterior e uma queda de 7,2% face ao mesmo período de 2021.

Leia Também: Desigualdades sociais em saúde aumentaram no Brasil na pandemia

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