Um cabaz de bens alimentares com produtos considerados essenciais já aumentou mais de 10% desde o início da guerra na Ucrânia, de acordo com a monitorização de preços da DECO Proteste. Na última semana, sublinhe-se, os preços voltaram a aumentar.
"O preço do cabaz de bens alimentares essenciais registou uma ligeira subida de 0,86% (mais 1,73 euros) entre 22 e 29 de junho, passando a custar 203,72 euros. Quatro meses depois do início da guerra na Ucrânia (24 de fevereiro), o mesmo cabaz de produtos alimentares já registou um aumento de preço de 10,94%, custando esta semana mais 20,09 euros do que custava no final de fevereiro", adianta a associação, em comunicado.
Esta monitorização tem sido feita todas as semanas, desde fevereiro, às quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, a um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.
"Esta análise tem revelado aumentos quase todas as semanas, com alguns produtos a registarem subidas de preços de dois dígitos de uma semana para a outra", adianta a DECO Proteste.
Quais os preços que mais aumentaram?
Na última semana, entre 22 e 29 de junho, os dez produtos com maiores subidas de preço foram os cereais (mais 15%), o carapau (mais 14%), a couve-flor (mais 12%), o tomate (mais 12%), a alface frisada (mais 10%), os brócolos (mais 8%), a curgete (mais 8%), a pescada fresca (mais 8%), a cenoura (mais 7%) e a massa esparguete (mais 7%).
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