Numa audição na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, o presidente do STEC, Pedro Messias, explicou aos deputados que estes bancários sofreram cortes salariais e congelamento de carreiras entre 2013 e 2016, mas que foram "discriminados" porque aos funcionários públicos e trabalhadores do setor empresarial do Estado, no Orçamento do Estado de 2018, foi contabilizado o tempo anterior a 2018, com efeitos financeiros apenas para o futuro, mas não aos trabalhadores da CGD.
"Não temos nada contra aqueles que foram salvaguardados. O que nós queremos é, de alguma forma, que os trabalhadores da CGD saiam deste buraco em que nos meteram", disse Pedro Messias aos deputados, explicando que a razão invocada pela administração da CGD para essa "discriminação" foi o entendimento de que não havia cobertura legal que permitisse fazer essa contabilização dos anos.
"O que nós entendemos é que houve uma suspensão [entre 2013 e 2016], mas nada lá diz que esse tempo no futuro não possa vir a ser considerado", explicou o sindicalista.
Segundo o STEC, a petição é "também uma forma de sensibilizar e de pressionar", no sentido de obter uma norma legislativa que permita salvaguardar os interesses dos trabalhadores, no sentido da contabilização dos anos de 2013 a 2016 na sua carreira.
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