"Em junho de 2022 chegaram a Macau 380.671 visitantes, diminuindo 36,6%, face a maio de 2022, devido à implementação de medidas mais restritivas nos postos fronteiriços Zhuhai-Macau, surgidas após o aparecimento em meados de junho de casos confirmados locais de pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus", lê-se num comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) da região chinesa.
Macau enfrenta desde 18 de junho o pior surto de covid-19 desde o início da pandemia, tendo registado até ao momento cinco mortes e mais de 1.700 infeções. O território endureceu as medidas de controlo, com impacto na economia local, muito dependente do turismo e da indústria do jogo.
Ainda de acordo com a nota da DSEC, o número de visitantes em junho também diminuiu 28% em termos anuais, com os números de excursionistas (199.881) e de turistas (180.790) a caírem 36,2% e 15,9%, respetivamente.
A maioria dos visitantes em junho era oriunda da China continental (336.488), apesar de uma queda de 28,7% face ao mesmo período do ano passado. "Realça-se que o número de visitantes oriundos das nove cidades do Delta do Rio das Pérolas da Grande Baía totalizou 247.905, dos quais 47,3% eram originários de Zhuhai. Os números de visitantes de Hong Kong e de Taiwan corresponderam a 38.895 e 5.148, respetivamente", informou ainda o departamento de estatística do Governo de Macau.
Quanto à via de entrada no território, acrescentou-se na nota, chegaram no sexto mês deste ano, por via terrestre, 360.601 visitantes, o que representa uma queda de 19,8%, em termos anuais. Destes, 75,6% (272.754) entraram pelas Portas do Cerco e 15% (53.948) pelo Posto Fronteiriço de Hengqin. Já pelas vias marítima e aérea, Macau recebeu 15.524 e 4.546 visitantes, respetivamente.
A DSEC realçou ainda que no primeiro semestre do corrente ano chegaram a Macau 3.465.107 visitantes, menos 11,8% face ao semestre homólogo de 2021.
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