Embora tenha sido registado um crescimento em comparação com o ano passado, o valor arrecadado foi inferior à meta definida, que era de 89,4 mil milhões de meticais (1,3 mil milhões de euros), explicou Sidónio Jacob, delegado da AT na cidade de Maputo, citado hoje pela Agência de Informação de Moçambique.
O fisco moçambicano aponta o reforço do controlo dos contribuintes como um dos fatores que garantiu o aumento do valor arrecadado, apesar de não ter conseguido atingir a meta definida.
"Podemos destacar alguns fatores que contribuíram positivamente para a arrecadação desta receita, nomeadamente o aumento da cobrança do Imposto sobre Rendimento de Pessoas Coletivas, resultante das retenções na fonte, intensificação do controlo dos contribuintes faltosos, dos créditos e correções dos prejuízos sistemáticos, bem como o controlo rigoroso de mercadorias importadas com benefício fiscal?, frisou Sidónio Jacob.
Só na cidade de Maputo, a AT espera arrecadar até ao fim do ano 192.7 mil milhões de meticais (quase três mil milhões de euros) em receitas.
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