Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones ganhou 0,97% no dia e quase sete por cento no mês.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq progrediu hoje 1,88% e mais de 12% no mês e o alargado S&P500 avançou 1,42% no dia e mais de nove por cento no mês, na que foi o seu melhor comportamento mensal desde novembro de 2020.
"Este avanço ocorreu graças aos resultados positivos de grandes grupos, como a Apple e a Amazon", resumiram os analistas da Schwab.
"Ao contrário, Intel e Procter and Gamble dececionaram e divulgaram previsões que limitaram os ganhos do Dow Jones", acrescentaram.
As apresentações de resultados das mega capitalizações da tecnologia - Amazon e Apple -- tinham tranquilizado quinta-feira depois do fecho da bolsa, com vendas acima do esperado, mesmo que os resultados não tivessem sido brilhantes.
A Amazon viu a sua cotação ganhar 10,36%, enquanto a da Apple valorizava 3,28%.
Da mesma forma, os conglomerados petrolíferos ExxonMobil e Chevron apresentaram lucros faraónicos, no seguimento da subida do preço do barril de petróleo.
No segundo trimestre, a ExxonMobil ganhou 17,9 mil milhões de dólares e a Chevron 11,6 mil milhões. Em Wall Street, a ação Exxon subiu 4,74% e a da Chevron 8,90%.
Na frente macroeconómica, o índice favorito da Fed para a inflação confirmou uma nítida subida dos preços em junho.
O índice PCE, baseado nas despesas de consumo, avançou um por cento em termos mensais e 6,8% em relação a junho de 2021, muito por força da energia e alimentação.
Para Edward Yardeni, do gabinete de análise Yardeni Research, "os investidores parecem apostar em uma recessão ligeira e uma moderação da inflação que pode acabar com o ciclo de endurecimento da política monetária pela Fed mais cedo do que previsto".
A Fed subiu na quinta-feira a sua taxa de juro diretora como esperado, mas deu a entender que se contava fazer mais subidas também estava disposta a diminuir o ritmo, se fosse necessário.
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