Na nota, publicada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a instituição, que era até hoje liderada por António Ramalho, substituído agora por Mark Bourke, indicou que a 30 de junho deste ano "tinha 4.167 colaboradores" menos 26 do que em dezembro e menos 303 face a junho de 2021.
Paralelamente, em 30 de junho, "o número de balcões ascendia a 304", uma redução de sete face a dezembro e de 45 em termos homólogos, destacou.
Ainda assim, "os custos operativos apresentaram um aumento face ao período homólogo (+4,6 milhões de euros)", ou 2,2%, indicou.
"A diminuição dos custos com pessoal, reflexo da diminuição do número de colaboradores, não foi suficiente para compensar o aumento nos gastos gerais e administrativos e nas amortizações devido ao continuado investimento na transformação, otimização e simplificação da organização e dos seus processos em função do seu programa estratégico", referiu a instituição.
Assim, "os custos com pessoal totalizaram 111,8 milhões de euros (representando uma variação de -4,9% vs 1S21), mantendo a tendência de redução que se tem verificado nos últimos anos em resultado das medidas de eficiência implementadas".
No entanto, os "gastos gerais administrativos e amortizações apresentam um acréscimo face ao período homólogo, totalizando 77,3 milhões de euros e 19,5 milhões de euros, respetivamente".
O Novo Banco registou, no primeiro semestre deste ano, lucros de 266,7 milhões de euros, um aumento de 93,7% em relação a igual período do ano passado, adiantou a instituição.
Numa nota, o banco indicou que este é um "sólido desempenho do negócio com incremento da rentabilidade apesar do atual contexto macroeconómico caracterizado por pressões inflacionistas e consequente volatilidade das taxas de juro".
Assim, "no primeiro semestre de 2022 o grupo novobanco apresenta um resultado de 266,7 milhões de euros (+129,0 milhões de euros vs 1S21), cuja evolução se justifica pela melhoria do produto bancário (+82,4 milhões de euros) e pelo menor nível de imparidades e provisões (-77,8%; -69,4 milhões de euros), referiu.
No mesmo período, destacou, "a margem financeira totalizou 268,0 milhões de euros", menos 7,3% face ao primeiro semestre de 2021 (1S21), "refletindo a evolução estável da taxa média do crédito a clientes e o efeito das emissões de dívida sénior no 4T21 [quarto trimestre de 2021] e das taxas de juro negativas nas aplicações do mercado monetário".
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