As perdas oscilavam entre os 0,26% de Londres (FTSE 100) e os 0,72% de Frankfurt (DAX).
O índice europeu STX 600 derrapava 0,45%, enquanto a bolsa de Madrid (IBEX 35) desvalorizava 0,42% e a de Paris (CAC 40) 0,36%.
A praça milanesa (FTSE MIB) deslizava 0,39% a poucos minutos da abertura.
Por sua vez, a praça portuguesa seguia a perder 0,16% para 6.259,53 pontos.
Na véspera, a praça portuguesa tinha encerrado estável, a subir ligeiros 0,01%, para 6.269,69 pontos, num dia em que as principais bolsas europeias tiveram ganhos mais expressivos.
A bolsa de Tóquio encerrou hoje com o seu principal índice, o Nikkei, a recuar 0,04%, com os investidores japoneses a tentar garantir lucros depois deste indicador ter ultrapassado brevemente a fasquia dos 29.000 pontos esta semana.
Também hoje foi conhecido que a inflação no Japão atingiu um nível máximo em sete anos e meio, nos 2,4%, num país que durante anos tem tentado combater a deflação, influenciado pela dinâmica inflacionista global devido ao aumento do preço da energia e das matérias-primas.
A maioria das praças asiáticas encerraram em terreno negativo, enquanto os mercados acionistas norte-americanos encerraram na quinta-feira com ganhos ligeiros, com o índice industrial Dow Jones a avançar 0,06% para 33.999,04 pontos, o tecnológico Nasdaq a subir 0,21% para 12.965,34 pontos e o alargado S&P 500 a progredir 0,23& para 4283,74 pontos.
Na sessão anterior, a moeda única depreciou-se, aproximando-se da paridade com o dólar, num contexto de aversão ao risco.
Na quinta-feira, foi divulgado que a inflação homóloga avançou em julho para os 8,9% na zona euro, face aos 8,6% de junho deste ano e aos 2,2% de julho de 2021, enquanto na União Europeia (UE) atingiu os 9,8%, divulgou o Eurostat.
A taxa de inflação na zona euro e na UE tem vindo a acelerar desde junho de 2021, puxada pela subida dos preços da energia, e a atingir valores recorde desde novembro de 2021.
Já o preço do barril de petróleo Brent, para entrega em outubro, ganhou 3,13% na véspera, para 96,59 dólares, revertendo nas últimas duas sessões a tendência de baixa que tinha levado a sua cotação para as proximidades dos 90 dólares por barril, valor do que estava afastado desde o início da invasão russa da Ucrânia.
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