Governo admite: "Há muito a fazer" para melhorar transportes públicos
O secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, admitiu hoje que ainda "há muito a fazer" para melhorar os transportes públicos, mas sublinhou que nos últimos anos foi dado "um passo de gigante" nesse caminho.
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Economia Transportes
Em declarações aos jornalistas em Esposende, distrito de Braga, à margem do 6.º Encontro Nacional das Autoridades de Transportes, Jorge Delgado destacou a decisão do Governo de não aumentar, em 2023, os preços dos passes e assinaturas dos transportes públicos.
"Naturalmente que há problemas e é por isso que estamos aqui. Mas parece-me também que nos últimos anos foi dado um passo enorme, gigante, na promoção da melhoria das condições para promovermos melhor mobilidade para todos", referiu.
O secretário de Estado aludiu, designadamente, à criação do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), que classificou como "um momento inédito, uma revolução, que promoveu uma redução muito expressiva do valor do preço dos bilhetes" dos transportes públicos e um "aumento muito significativo" da procura.
No entanto, admitiu o governante, "há ainda muito a fazer", desse logo na melhoria das condições físicas das redes de transporte, com a renovação das frotas.
"Temos de melhorar muito a mobilidade ativa, seja a pedonal seja a ciclável. E temos de continuar a impulsionar toda a gente a perceber que o transporte público e o transporte partilhado, são as melhores soluções para o dia a dia", referiu.
Enfatizou a decisão do Governo de congelar, em 2023, o preço dos passes e assinaturas dos transportes públicos.
"Apesar de tudo aumentar, as pessoas, nos transportes públicos, podem ter a garantia de que não vão ter aumentos de custos. E estamos a alocar verbas para o efeito", disse ainda.
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