O ministro da Economia e Finanças, Bruno Le Maire, apresentou hoje esta previsão de 1%, insistindo que "ainda é um crescimento positivo" e que "os fundamentos da economia francesa são sólidos", numa entrevista ao canal CNews.
Quanto à inflação, o seu departamento estima agora que será de 4,2% em 2023, um ponto percentual superior ao estimado em julho, e 5,3% este ano, em vez dos 5% anteriormente estimados.
Le Maire disse que não espera que a inflação caia até ao verão do próximo ano e que durante alguns meses "permanecerá elevada", especialmente por causa do efeito induzido pela energia.
No projeto de orçamento para 2023, o objetivo do défice será de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), como em 2022, com o objetivo de o reduzir para 3% até 2027.
O ministro da Economia e Finanças recusou-se a dar uma antevisão do novo "escudo tarifário" para gás e eletricidade que será aplicado aos consumidores a partir de janeiro, que o próprio vai apresentar esta tarde com a primeira-ministra, Élisabeth Borne, e a ministra da Transição Energética, Agnès Pannier-Runacher.
Nas suas próprias palavras, haverá um "aumento contido" nas contas de gás e eletricidade, que alguns meios de comunicação social colocaram em 10%.
Le Maire repetiu que, sem o "escudo tarifário", a fatura média de gás das famílias aumentaria em 180 euros por mês e a eletricidade em 120 euros por mês.
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