Macau e Hong Kong voltam a subir taxas de juros
A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) anunciou hoje uma subida em 0,75 pontos percentuais da principal taxa de juro de referência, seguindo o aumento anunciado na quarta-feira pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.
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Economia AMCM
A AMCM fixou em 3,5% a taxa de redesconto, o valor que o regulador financeiro da região administrativa especial chinesa cobra aos bancos por injeções de capital de curta duração, de acordo com um comunicado.
A AMCM disse que a subida era inevitável, porque a moeda de Macau, a pataca, está indexada ao dólar de Hong Kong, obrigando assim à "uniformização, em princípio, da evolução da política das duas regiões no âmbito da taxa de juros".
A decisão da AMCM surgiu depois de a Autoridade Monetária de Hong Kong ter anunciado, também hoje, a subida em 75 pontos base da taxa de juro de referência, para 3,5%, devido ao aumento imposto pelo banco central dos EUA.
O dólar de Hong Kong está indexado ao dólar norte-americano.
Depois do anúncio, a bolsa de valores de Hong Kong começou a sessão em baixa, com o principal índice, o Hang Seng, a cair 1,88% até ao meio-dia (05:00 em Lisboa).
Na quarta-feira, a Fed anunciou uma subida de 75 pontos base, o quinto aumento desde março, fixando a taxa dos fundos federais entre 3% e 3,25%, o nível mais alto dos últimos 14 anos, para tentar travar a escalada da inflação.
As principais taxas de juro de referência em Macau e Hong Kong estão no nível mais alto desde setembro de 2008, em plena crise financeira e económica mundial desencadeada pela queda do banco de investimento Lehman Brothers.
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