Dados pessoais expostos? TAP poderá ter de pagar coimas e indemnizações

A provar-se a negligência, a companhia aérea poderá ter de coimas e indemnizações, considera a DECO Proteste. 

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Notícias ao Minuto
26/09/2022 07:34 ‧ 26/09/2022 por Notícias ao Minuto

Economia

TAP

Na semana passada foi revelado que os dados pessoais de muitos clientes da TAP foram expostos na 'dark web', no seguimento de um ciberataque, sendo que, a provar-se a negligência, a companhia aérea poderá ter de coimas e indemnizações, considera a DECO Proteste. 

"Se a CNPD [Comissão Nacional de Proteção de Dados] concluir que houve más práticas ou algum tipo de negligência, a TAP poderá vir a ser responsabilizada com coimas elevadas para as grandes empresas, como é o caso: as coimas situam-se entre os 2500 e os 20 000 000 euros, ou nos 4% do volume de negócios anual, consoante o que for mais elevado", revela a DECO Proteste.

E mais: "Os titulares dos dados têm direito a solicitar indemnização à empresa ou nos tribunais nacionais competentes pelos danos sofridos, se ficar provado que a TAP não respeitou a lei de proteção de dados, e, por outro lado, que o titular dos dados sofreu danos de natureza patrimonial e/ou não patrimonial".

De acordo com a DECO Proteste, é aconselhável que os clientes da TAP tenham alguns cuidados, nomeadamente "alterar as passwords que usa para aceder a estes sites".

Além disso, "caso use os mesmos dados de autenticação nos serviços da TAP noutras contas ou serviços online, deve alterar a palavra-passe". 

Os dados pessoais dos clientes da TAP divulgados pelo grupo de cibercriminosos Ragnar Locker, que atacou a companhia aérea em agostos, vão do nome, morada, 'e-mail', data de nascimento até data de registo e número de passageiro.

"Lamentavelmente, queremos informar que as categorias de dados pessoais de clientes TAP divulgadas consistem nas seguintes: nome, nacionalidade, sexo, data de nascimento, morada, e-mail, contacto telefónico, data de registo de cliente e número de passageiro frequente", adiantou a TAP em comunicado.

A companhia aérea indicou que a informação divulgada relativamente a cada cliente pode variar, reiterando que "não há indícios de que dados de pagamento tenham sido exfiltrados dos sistemas".

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