No documento, o Governo estima um investimento de 780 milhões de euros na parte ferroviária, no âmbito do programa Ferrovia 2020 e 43 milhões de euros nas rodovias.
O montante alocado à vertente ferroviária contempla, à imagem do que tem acontecido nos anos anteriores, os corredores internacionais sul e norte, o corredor norte-sul e corredores complementares, indicou o executivo, no relatório.
Na parte rodoviária, os 43 milhões de euros estão divididos por várias intervenções.
O relatório indica ainda algumas revisões para este ano, face ao que estava previsto no OE2022. Assim, para este ano as ferrovias contemplam 336 milhões de euros, face aos 473 milhões de euros inscritos no Orçamento do ano passado.
Na rodovia, o valor de 51 milhões de euros estimado no OE2022 reduziu-se para 40 milhões de euros na proposta hoje apresentada.
De acordo com o Governo, "em 2023, dar-se-á seguimento ao ambicioso programa de investimentos na requalificação e modernização da Rede Ferroviária Nacional, alicerçada no Programa Ferrovia 2020, com um investimento superior a 2.000 milhões de euros", destacando "como principais intervenções em curso a modernização da Linha da Beira Alta, a construção da nova Linha do Alentejo, a modernização da Linha do Norte entre Ovar e Gaia, da Linha de Sines, da Linha de Cascais e a eletrificação das Linhas do Oeste e do Algarve".
Segundo o Governo, "estes investimentos são cofinanciados pelo PT2020 e pelo Mecanismo Interligar a Europa. Será dada continuidade aos projetos incluídos no Programa Nacional de Investimentos 2030 (PNI2030). Neste âmbito, destaca-se, em 2023, o desenvolvimento de estudos e projetos da nova linha Porto-Lisboa e a requalificação da Linha do Vouga".
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