Os resultados definitivos da sessão indicam ainda que o alargado S&P500 perdeu 0,7% e o tecnológico Nasdaq 1,1%.
A desvalorização do S&P500 foi a quinta consecutiva.
Os receios com uma recessão têm dominado os mercados, enquanto a inflação pesa sobre empresas e consumidores. O crescimento da economia tem arrefecido, à medida que os consumidores contêm as despesas e a Reserva Federal e outros bancos centrai elevam as taxas de juro de referência.
O Fundo Monetário Internacional reviu hoje em baixa a sua previsão de crescimento da economia internacional em 2023 de 2,9%, que tinha efeito em julho, para 2,7%. A baixa ocorre quando a Europa enfrenta um risco elevado de recessão e custos de energia em alta, em contexto de invasão da Ucrânia pelas tropas de Moscovo.
Os investidores bolsistas estão a observar atentamente a Reserva Federal (Fed), enquanto esta prossegue a subida agressiva da sua taxa de juro de referência, para encarecer o acesso ao crédito e arrefecer o crescimento da economia. O objetivo é arrefecer a inflação, mas a estratégia escolhida acarreta o risco de arrefecer a economia demasiado e colocá-la em situação de recessão.
"Os investidores querem desesperadamente uma razão para que a Fed acabe com as subidas das taxas, mas a informação recente não aponta nesse sentido", considerou Willie Delwiche, estratega de investimentos na All Star Charts.
"Toda a gente está à espera que todos os relatórios sobre a inflação seja o que indica que a pressão está a aliviar", acrescentou.
Leia Também: Wall Street inicia sessão em baixa após novas previsões do FMI