Bolsa de Lisboa em baixa com EDP Renováveis a cair mais de 2%
A bolsa de Lisboa estava hoje em baixa, a manter a tendência da abertura, com a EDP Renováveis a liderar as perdas, a cair 2,13% para 18,88 euros.
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Economia Bolsa de Lisboa
Cerca das 09:25 em Lisboa, o PSI recuava 0,29% para 5.175,17 pontos, com nove 'papéis' a descerem e seis a subirem.
Às ações da EDP Renováveis seguiam-se as da EDP, NOS e Greenvolt, que se desvalorizavam 1,37% para 4,04 euros, 1,28% para 3,39 euros e 1,01% para 6,84 euros.
As ações da Corticeira Amorim e da Semapa eram outras das que mais desciam, designadamente 0,68% para 8,71 euros e 0,50% para 11,92 euros.
As outras três ações que desciam de cotação registavam decréscimos entre 0,21% e 0,50%.
Em sentido contrário, as ações da Altri e da Navigator lideravam os ganhos, estando a subir 1,47% para 5,19 euros e 1,21% para 3,67 euros.
As outras quatro ações que subiam de cotação registavam acréscimos entre 0,12% e 0,56%.
Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje mistas, à espera da taxa de inflação de setembro nos Estados Unidos, que será publicada hoje e marcará a política monetária da Reserva Federal dos EUA (Fed).
Segundo analistas, a taxa de inflação homóloga nos EUA deverá ter caído para 8,1% em setembro, contra 8,3% em agosto.
Na quarta-feira, a publicação das atas da Fed confirmaram que o banco central norte-americano vai continuar a subir as taxas de juro para tentar travar a elevada inflação.
Além da inflação dos EUA, os investidores também aguardam o dado definitivo da inflação de setembro na Alemanha, que em números provisórios, alcançou a taxa recorde de 10%, a mais alta em 70 anos, e estão pendentes do Reino Unido, onde o Banco de Inglaterra reiterou que na sexta-feira porá fim ao seu programa de emergência para a compra de dívida pública, que reabriu a inquietação nos mercados.
A libra está a cair para 1,106 dólares e os juros da dívida soberana a 10 anos do Reino Unido estavam a subir para 4,5%.
No mercado de matérias-primas, o Brent, petróleo de referência na Europa, estava a cair ligeiramente, 0,11%, para 92,35 dólares, num dia em que a Agência Internacional de Energia divulga o relatório mensal sobre o mercado de petróleo, um dia depois da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) ter anunciado um novo corte da produção.
Na quarta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a recuar 0,10% para 29.210,85 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,09% para 10.417,10 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta, abaixo da paridade desde 20 de setembro, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9688 dólares, contra 0,9684 dólares na quarta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu com tendência ascendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 92,86 dólares, contra 92,45 dólares na quarta-feira e 82,86 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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