Num comunicado, a empresa atribuiu o resultado negativo a "combinação de um real brasileiro enfraquecido, as enchentes no estado do Rio Grande do Sul, problemas relevantes com os fabricantes e na cadeia de suprimentos e preços de combustível mais altos do que o esperado".
A geração de caixa da Azul, medida através do Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (EBITDA, em inglês) cresceu 16,4% no ano passado face a 2023, atingindo o montante apontado no balanço da empresa como um recorde no valor de 6 mil milhões de reais (995 milhões de euros).
A dívida bruta da Azul no fim do ano passado somou 33,6 mil milhões de reais (5,5 mil milhões de euros), o que representa um aumento de 45,3% face a 2023.
Já a liquidez disponível na companhia aérea no fim de 2024 foi de 3,1 mil milhões de reais (514 milhões de euros), montante 22,5% acima do registado no ano anterior.
A Azul informou que transportou 30,8 milhões de passageiros no Brasil em 2024, 5,4% a mais que em 2023.
A empresa também apontou que tem 39% de participação no mercado doméstico brasileiro em termos de decolagens e 30% em demanda, com uma frota operacional de 181 aeronaves com idade média de 7,2 anos.
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