Segundo o índice CPI, a inflação acelerou face ao mês anterior, com os preços a subirem 0,4% entre agosto e setembro, quando tinham progredido apenas 0,1% entre julho e agosto.
A desaceleração da taxa de inflação de 8,3% para 8,2%, na comparação com o mesmo período do ano anterior, ficou abaixo do esperado e a subida de preços mantém-se generalizada.
O aumento de preços das rendas no imobiliário, dos alimentos e dos cuidados médicos "foram os principais fatores que contribuíram para o aumento mensal", detalhou o Departamento do Comércio em comunicado.
No entanto, os preços da gasolina baixaram 4,9%, continuando a recuar depois da grande subida registada devido à guerra na Ucrânia.
A inflação subjacente, que exclui os preços da energia e dos alimentos, por serem os mais voláteis, permaneceu estável na comparação mensal (0,6%), mas acelerou em relação ao mesmo mês do ano anterior (6,6%).
O aumento do custo de vida para as famílias norte-americanas tem sido um argumento de peso para os opositores do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a um mês das eleições intercalares que vão renovar uma parte do Congresso.
Joe Biden admitiu na terça-feira que é possível que os Estados Unidos tenham "uma muito ligeira recessão".
O banco central norte-americano tem vindo a adotar medidas para abrandar a atividade económica e aliviar a pressão nos preços, mas a inflação persiste.
[Notícia atualizada às 15h11]
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