O preço do açúcar branco subiu 17% na última semana - entre os dias 5 e 12 de outubro - sendo que, atualmente, abastecer a despensa de bens alimentares essenciais já custa mais de 210 euros às famílias, de acordo com uma monitorização de preços da DECO Proteste.
"Um cabaz de bens alimentares essenciais custa atualmente 210,51 euros, mais 14,64% (mais 26,88 euros) do que custava a 23 de fevereiro, véspera do início do conflito armado na Ucrânia e data em que iniciámos esta análise", pode ler-se no site da organização de defesa do consumidor.
Só o açúcar aumentou 17% na última semana, sendo que uma embalagem de um quilo custa agora, em média, 1,33 euros, mais 0,20 cêntimos do que custava há uma semana.
"Os aumentos têm-se feito sentir em todas as categorias alimentares, e têm sido, sobretudo, a carne e o peixe os que mais têm visto os seus preços subir. No entanto, com os aumentos de preço registados nos últimos dias, as frutas e legumes subiram à segunda posição do pódio das categorias de produtos com maiores aumentos entre 23 de fevereiro e 12 de outubro", adianta ainda a DECO.
A DECO Proteste tem monitorizado todas as quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.
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