Inflação na OCDE sobe para 10,5% em setembro

A inflação homóloga no conjunto da OCDE aumentou para 10,5% em setembro, mais duas décimas de ponto percentual que em agosto, devido sobretudo a uma aceleração no preço dos serviços na maioria dos países membros, foi hoje anunciado.

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Lusa
03/11/2022 12:32 ‧ 03/11/2022 por Lusa

Economia

OCDE

Num comunicado hoje divulgado, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) explicou que a inflação em setembro foi de pelo menos 10% em 19 dos 38 Estados membros.

Os valores mais elevados foram registados na Turquia (83,5%) e nas três repúblicas bálticas: Lituânia (24,1%), Estónia (23,6%) e Letónia (22,2%).

No outro extremo, as taxas mais baixas registaram-se no Japão (3%), Suíça (3,3%), Coreia do Sul (5,6%) e França (5,6%).

Entre os países latino-americanos membros da organização, a inflação mais baixa registou-se no México, com 8,7%, tendo a Costa Rica também ficado muito ligeiramente abaixo da média, com 10,4%.

Em contraste, o Chile estava acima da média com 13,7%.

A taxa dos EUA caiu uma décima em setembro para 8,2%.

No conjunto da OCDE, o aumento homólogo dos preços da energia abrandou pelo terceiro mês consecutivo, mas manteve-se num nível muito elevado de 28,8%.

Excluindo a energia e os alimentos, que são normalmente os elementos mais voláteis, a inflação de base aumentou quatro décimas em setembro, para 7,6%.

Leia Também: OCDE continua a apontar para deterioração económica nos países membros

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