Num comunicado publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa adiantou que o seu volume de negócios consolidado foi, entre janeiro e setembro, de 13,1 milhões de euros, mais 8,8% do que no período homólogo, sendo que o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) cresceu 27,2%, para 52,7 milhões de euros, devido aos "resultados de equivalência patrimonial, de 43,8 milhões de euros", um aumento de 53,4%, e aos "itens não recorrentes de 17,8 milhões de euros, impulsionados pelas mais-valias geradas nas vendas da CiValue, Beamy e Cellwize".
Assim, referiu, o resultado direto aumentou 35,3% nos primeiros nove meses, em termos homólogos para 51,1 milhões de euros, destacou. Já o resultado indireto chegou aos 31,3 milhões de euros tendo sido positivamente afetado "pelos ajustamentos ao justo valor dos ativos do portefólio", referiu o grupo.
Em 28 de setembro, a Sonaecom anunciou que tinha deixado de ser acionista da ZOPT, que passa a ser totalmente detida pela Unitel International Holdings e kento Holding Limited, sociedades controladas por Isabel dos Santos.
Já em outubro, a empresa e os restantes acionistas venderam a totalidade do capital social da Maxive à Thales Europe, uma operação que tem um valor de mercado de 120 milhões de euros. Esta operação resultou num impacto positivo nos resultados do grupo de cerca de 64,8 milhões de euros, indicou no comunicado hoje divulgado.
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