Bolsas europeias em baixa, preocupadas com impacto de medidas na China
As principais bolsas europeias estavam, esta quarta-feira, em baixa, com os investidores a temerem o impacto económico de novos confinamentos e restrições na China para travar a expansão da Covid-19.
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Economia Covid-19
Às 08h50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a descer 0,07% para 435,90 pontos.
As bolsas de Paris e Frankfurt desvalorizavam-se 0,12% e 0,25%, bem como a de Madrid e Milão, que desciam 0,13% e 0,64%, respetivamente.
Londres era a exceção, já que subia 0,48%.
Depois de abrir a subir, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência e, às 08:50 o principal índice, o PSI, avançava 0,61% para 5.882,08 pontos.
Na China, o aumento de mortes relacionadas com a covid-19 e de contágios com o novo vírus levaram as autoridades a endurecer as restrições nalgumas zonas do país.
Além dos receios do impacto que pode ter a política 'covid-zero' na China, os investidores aguardam hoje a publicação dos indicadores PMI da indústria transformadora e dos serviços da zona euro e dos Estados Unidos.
Nos Estados Unidos, hoje serão divulgados os pedidos semanais de desemprego e as atas da última reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed).
As atas da Fed podem dar mais informação sobre o que o banco central norte-americano pretende fazer em matéria de política monetária.
Na terça-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em alta, com o Dow Jones a subir 1,18% para 34.098,10 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 1,36% para 11.174,41 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0334 dólares, contra 1,0296 dólares na terça-feira, e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O euro está a cotar-se acima da paridade face ao dólar desde 07 de novembro, depois de ter estado abaixo da paridade desde 20 de setembro, com exceção para o dia 26 de outubro (1,0076 dólares).
O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro de 2023 abriu com tendência ascendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 89,01 dólares, contra 88,36 dólares na terça-feira e 81,34 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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