As desigualdades de género mantêm-se e as mulheres são menos promovidas a cargos de liderança, de acordo com o estudo 'Women in the Workplace 2022', elaborado pela McKinsey & Company e pela LeanIn.Org, divulgado esta segunda-feira.
"A desigualdade de género no mercado de trabalho mantém-se e as mulheres continuam a enfrentar uma situação de desigualdade na progressão profissional", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A análise revela que "um dos maiores obstáculos no caminho para a liderança encontra-se ao nível dos cargos de gestão, onde por cada 100 homens que ascendem a 'manager', apenas 87 mulheres são promovidas para a mesma posição".
"Como resultado, os homens superam, significativamente, as mulheres em cargos de direção e, nos cargos de topo (os chamados C-suite), apenas um em cada quatro lugares é ocupado por uma mulher", pode ler-se na nota divulgada.
No último ano, 29% das mulheres pensaram em reduzir o seu horário de trabalho, aceitar um cargo menos exigente ou até mesmo deixar de trabalhar, contra 22% dos homens, segundo o mesmo estudo.
"Além disso, 37% das executivas afirmam ter tido um colega de trabalho que conseguiu obter algum reconhecimento profissional, contra 27% dos executivos que afirmam ter vivido a mesma situação, mas ao contrário", pode ler-se.
Para esta análise foram inquiridos mais de 400 mil trabalhadores de 333 organizações que, no seu conjunto, empregam mais de 12 milhões de pessoas.
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