"Em novembro, os indicadores coincidentes para a atividade económica e para o consumo privado continuaram a apresentar uma taxa inferior à do mês anterior", refere o banco central em comunicado.
No mês de novembro, a taxa de variação homóloga do indicador para a atividade económica foi de 5,2% (6,5% em novembro de 2021), abrandando face aos 5,4% de setembro.
Já a variação homóloga do indicador para o consumo privado diminuiu de 2,5% em outubro para 2,1% em novembro. Em novembro de 2021 tinha sido de 7,5%.
Considerando o trimestre terminado em novembro, as taxas de variação homóloga dos indicadores para a atividade económica e para o consumo privado foram de 5,4% e 2,5%, respetivamente, o que compara com 5,6% e 3,0%, pela mesma ordem, do trimestre terminado em outubro.
Desde o início do ano, a taxa média de variação do indicador coincidente mensal para a atividade económica é de 6,5%, enquanto a do indicador coincidente mensal para o consumo privado é de 4,8%.
Os indicadores coincidentes procuram captar a evolução subjacente do respetivo agregado macroeconómico, pelo que não refletem em cada momento a taxa de variação homóloga desse agregado.
O BdP alerta que, "na atual conjuntura, face às variações bruscas e significativas nas séries usadas no cálculo dos indicadores coincidentes, é expectável que se verifiquem revisões mensais nestes indicadores superiores às habituais".
"Adicionalmente -- acrescenta -- o perfil alisado subjacente à metodologia de cálculo dos indicadores pode implicar revisões mensais com um sentido que difere ao longo do tempo".
A próxima divulgação dos indicadores coincidentes do BdP ocorrerá em 12 de janeiro do próximo ano.
Também hoje, o BdP informou que, na semana terminada em 18 de dezembro, o indicador diário de atividade económica (DEI), que retrata em tempo quase real a evolução da economia portuguesa, aponta para uma taxa de variação homóloga da atividade "superior à observada na semana anterior".
O DEI é um indicador lançado pelo BdP para identificar alterações abruptas na atividade económica, mas não constitui uma previsão oficial do Banco de Portugal ou do Eurosistema.
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