Às 09h05 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,21% para 428,17 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,13%, 0,07% e 0,12%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 0,21% e 0,06%, respetivamente.
Depois de abrir a cair, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência e às 09:05 o principal índice, o PSI, baixava 0,13% para 5.755,95 pontos.
As bolsas europeias estavam hoje em alta, depois de Wall Street ter terminado em baixa, devido à publicação de indicadores macroeconómicos que apontam para a manutenção de um mercado laboral forte nos EUA e um crescimento económico mais rápido do que o esperado, dois fatores que fazem com que os investidores temam que a Fed tenha margem para tornar a política monetária mais agressiva.
Hoje, os investidores vão estar pendentes do indicador em maior destaque esta semana, o deflator do consumo privado subjacente nos EUA, a medida da inflação preferida da Fed.
Em Espanha, o Instituto Nacional de Estatística (INE) reduziu o crescimento do terceiro trimestre para 0,1%, menos uma décima de ponto percentual que o avançado em outubro, o que confirma a estagnação da economia espanhola durante o verão, devido à contração do investimento empresarial e ao abrandamento do consumo.
Na quinta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a baixar 1,08% para 33.027,49 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 2,18% para 10.476,12 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0612 dólares, contra 1,0584 dólares na quinta-feira, e contra 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O euro está a cotar-se acima da paridade face ao dólar desde 07 de novembro, depois de ter estado abaixo da paridade desde 20 de setembro, com exceção para o dia 26 de outubro (1,0076 dólares).
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro de 2023 abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 81,57 dólares, contra 80,98 dólares na quinta-feira e o mínimo deste ano, de 76,10 dólares, registado em 13 de dezembro.
Leia Também: Bolsas europeias em alta a seguirem tendência do mercado em Wall Street