Banca fecha venda dos fundos da ECS à Davidson Kempner

A banca fechou hoje o acordo para a venda do portefólio de hotéis de luxo, conhecido como 'Projeto Crow', da ECS à norte-americana Davidson Kempner, foi comunicado ao mercado.

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Lusa
29/12/2022 19:26 ‧ 29/12/2022 por Lusa

Economia

ECS

A informação foi comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), confirmando a celebração dos contratos de compra e venda, feita em 12 de agosto, da banca com uma sociedade da Davidson Kempner Capital Management LP.

Em comunicado conjunto, o Banco Comercial Português (BCP), a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Santander Totta e Oitante, veículo financeiro criado para gerir os ativos do Banif, informaram que "a conclusão do Projeto Crow e a implementação dos contratos foi concluída em 29 de dezembro de 2022, na sequência da verificação das condições suspensivas contratuais estipuladas".

Em causa está uma carteira de hotéis de luxo e outros imóveis, do fundo ECS.

Segundo o comunicado ao mercado, em resultado da conclusão do 'Projeto Crow' as unidades de "participação dos vendedores no FRT juntamente com os ativos direta e indiretamente detidos pelo FRT foram transferidas para a compradora", tal como as ações dos vendedores no FLIT juntamente com os ativos direta e indiretamente detidos pelo FLIT.

Os bancos informam ainda que "certos ativos hoteleiros detidos indiretamente pelo Fundo Recuperação, FCR foram adquiridos indiretamente pelo FLIT" e que "certos ativos detidos indiretamente pela FLIT e FRT foram transferidos para os vendedores relevantes".

O novobanco foi o único banco que, em comunicado à CMVM, indica valores do impacto: "Para o novobanco, a conclusão desta transação repercute-se no recebimento de 224 milhões de euros", refere a instituição financeira.

O banco liderado por Mark Bourke adianta, contudo, que "os impactos esperados em resultado líquido de 2022 e nos rácios de capital do novobanco, pela redução desta exposição no balanço, são em linha com o comunicado no dia 23 de agosto de 2022", que na altura apontava para um impacto neutro no resultado líquido de 2022.

Contudo, adiantava que a redução desta exposição no balanço do banco deverá repercutir-se num aumento de cerca de 25 pontos base nos rácios de capital da instituição financeira.

O Eco, o Jornal Económico e o Jornal de Negócios noticiam que o acordo de venda rondou os 850 milhões de euros.

Leia Também: Rácio de crédito malparado na banca caiu para 3,2% em setembro

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