Não há dogma sobre mexidas no IVA, mas apoios diretos são mais eficazes

O ministro das Finanças, Fernando Medina, considerou hoje que os apoios diretos ao rendimento das famílias são mais eficazes do que mexer no IVA dos alimentos, mas afirmou não ter qualquer dogma sobre este tema.

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Lusa
30/12/2022 13:06 ‧ 30/12/2022 por Lusa

Economia

Crise/Inflação

 

Fernando Medina assumiu esta posição depois de, numa conferência de imprensa conjunta com os ministros da Economia e da Segurança Social, ter sido questionado sobre se admite, tal como Espanha, eliminar o IVA de alguns alimentos essenciais.

"Quando decidimos adotar medidas de apoio temos de escolher a forma mais eficaz de o fazer", referiu o ministro das Finanças, assinalando que a posição do Governo tem sido a de que apoios diretos ao rendimento das famílias mais afetadas com a subida de preços "são mais benéficos" do que descidas do IVA, até por não ser possível garantir que esta não seja incorporada nos preços de venda ao consumidor.

No entanto, afirmou, esta é "uma questão que avaliaremos sempre", porque "não temos nenhum dogma relativamente ao tema [mexidas no IVA], o que nos preocupa é a eficácia da medida".

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