Greve dos maquinistas da CP entre 3 e 6 de janeiro

A CP - Comboios de Portugal prevê perturbações à circulação entre o final de 3 de janeiro e o início de 6 de janeiro, devido à greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ).

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Lusa
30/12/2022 22:58 ‧ 30/12/2022 por Lusa

Economia

Greve

Os trabalhadores vão exercer o direito de greve ao trabalho extraordinário e em dia de descanso entre as 00h00 de 03 de janeiro e as 23h59 de 08 de janeiro, sendo que entre as 00h00 de 04 de janeiro e as 23h59 de 05 de janeiro os trabalhadores das categorias representadas pelo SMAQ encontram-se em greve à prestação de todo e qualquer trabalho, destacou o SMAQ numa nota no seu 'site'.

A CP explicou, em comunicado, que prevê perturbações à circulação com "especial impacto" entre o final de 03 de janeiro e o início de 06 de janeiro.

Para os dias 04 e 05 de janeiro foram definidos serviços mínimos, que podem ser consultados no 'site' da empresa, para serviços Alfa Pendular e Intercidades; Regional, InterRegional e Internacional; Comboios Urbanos do Porto e de Coimbra e Comboios Urbanos de Lisboa, destacou ainda.

A CP permitirá o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, ou "a sua revalidação gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe".

"O reembolso pode ser solicitado nas bilheteiras e em cp.pt através do preenchimento do formulário 'online', com o envio da digitalização do original do bilhete e indicação de Nome, Morada postal, IBAN e NIF, até dez dias após terminada a greve", destaca a empresa na nota de imprensa.

"A revalidação gratuita pode ser feita nas bilheteiras e em myCP na área "Os seus bilhetes" (para bilhetes adquiridos na bilheteira online e App CP) até aos 30 minutos que antecedem a partida do comboio da estação de origem do cliente", acrescentou.

De acordo com a nota no 'site' do SMAQ, a greve foi marcada pela "falta de respostas" da CP e da tutela e pela "gritante ausência de uma proposta de atualização salarial que cubra a inflação registada em 2022".

"E ainda [pela] incapacidade para resolver os problemas que nos afetam, desde as instalações sociais degradadas, passando pela desgastante morosidade na recuperação das cabines de condução da totalidade do material motor, à falta de condições de segurança em alguns locais de resguardo e estacionamento do material circulante, até à solução das situações mais penosas nas escalas, que carecem de respostas imediatas", pode ler-se.

Leia Também: Sindicato diz que pararam 17 das 21 composições no Metro Sul do Tejo

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